novelas, stories e autoestima: tudo junto e misturado 🍿 newsletter #70
existe story espontâneo ou tudo é milimetricamente calculado, mesmo que de forma inconsciente?
Hola amigas, como vão? Apenas aquele lembrete de sempre: nossa news é gratuita e perfeita, então para que ela continue crescendo, compartilhe com amigas que vão gostar de fazer parte da nossa festa do pijama 🤸
Essa semana eu me deparei com duas threads bem interessantes no twitter. Ou pelo menos, interessantes pra mim rs.
A primeira, sobre cenas de novela que marcaram a televisão brasileira, onde fiquei totalmente hipnotizada consumindo os vídeos por dias, mas preferi não me alongar muito aqui sobre isso, porque já escrevi outra news sobre o clone meses atrás.
A segunda, sobre a mecânica de flerte nos anos 2023. E já que vocês parecem gostar quando falo de relacionamentos, é sobre isso que escrevo hoje.
Que o Instagram é o novo Tinder todo mundo já sabe e a Vice já havia previsto isso 5 anos atrás, quando escreveu um artigo falando sobre como postar stories era o novo paquerar. Com mensagem calculada e público-alvo bem definido.
E como bem dizia o Tweet, a prova disso são vídeos de humor como esse, que provam como existe um roteiro de postagem de acordo com a fase do relacionamento que você está. Alguém se atreve a discordar?
Mas será que isso é mesmo invenção do Instagram?
Essa semana eu também me peguei pensando aquela clássica: me sinto bonita até abrir o Instagram. Percebi que andava caindo, mais que o normal, na armadilha de gostar do que vejo no espelho (um milagre pra mulheres com baixa autoestima como eu), até navegar um pouquinho pelas redes sociais e ter certeza de que preciso fazer 3 tratamentos faciais e perder 4 quilinhos.
Depois pensei em como deveria ser tão mais fácil ter autoestima 30 anos atrás.
Mas será que era mesmo?
O ponto é que assim como as redes sociais mudaram a forma como nos relacionamos amorosamente, também mudou muito como nos relacionamos com nós mesmos. Mas eu acho que no primeiro caso a mudança foi mais uma evolução e não foi tão ruim assim.
No Facebook nossa forma de flerte era cutucando paquerinhas. No MSN era uma playlist estrategicamente selecionada e colocada pra tocar no modo - exibir o que estou ouvindo no subnick. No Orkut era uma visita no perfil pra aparecer na lista de visitantes recentes. E mesmo antes da internet, um SMS inocente e com caracteres limitados 9h da noite já dizia muita coisa.
Antes dos celulares eu não tenho testemunhos, mas tenho certeza que até a época do sinal de fumaça já deve ter existido uma versão amorosa dele.
O que eu acho é que sempre teve estratégia, hoje em dia só tem mais tecnologia. O que eu acho bom, já que ficou bem mais fácil encontrar uma (ou várias) almas gêmeas por aí.
Já na parte da autoestima, meus sentimentos são bem piores. Se já foi difícil viver uma adolescência só com 12 fotos no orkut tiradas de uma Tekpix pra me comparar, não quero nem pensar nos traumas que uma GenZ inteira vai encarar daqui alguns anos.
Mas a má notícia é que um não existe sem o outro. Não tem flerte sem selfie.
Não tem foguinho sem story.
Então seria esse o preço a se pagar pra ficar ~mais fácil namorar? E coloco o mais fácil em itálico porque tenho certeza que dezenas de solteiras me responderiam dizendo que não anda nada fácil - e eu acredito! Talvez a palavra certa fosse mais rápido.
Não sei, mas hoje é o que me parece.
A conclusão é que ainda bem que eu namoro, senão meus gastos com terapia seriam muito mais altos. E meus sentimentos às solteiras, que cada vez se provam mais guerreiras.
Bem-vinda a nossa seção de indicações, aqui mostramos coisas que gostamos e nos sujeitamos ao seu julgamento, enjoy
*hoje com uma série rs de coisas que nem eu sei como arranjei tempo pra ver, mas gostei e vou indicar rapidamente*
Uma série
Tiny Beautiful Things: assim como Daisy Jones And The Six, essa também é uma série da produtora da Reese Witherspoon, que se dedica a adaptar livros de sucesso - e focado em histórias femininas - pros streamings. Uma dramédia no Star+ que segue uma mulher em crise existencial aos 50 anos, enquanto lida com traumas da juventude. Mas juro que não é brega! kkkkk
Outra série
The Last Thing He Told Me: maais uma da tia Reese, essa acabou de estrear na AppleTv, mas os três primeiros episódios já me agradaram o suficiente pra indicar por aqui. Um suspense criminal com a Jennifer Garner bem a cara de uma maratona no domingo.
Pode mais uma série?
Treta: Eu acho que você já deve ter visto essa na lista de bombando na Netflix, mas fica aqui também minha indicação. Outra boa pra maratonar, mas bem mais surpreendente. Sobre crises, brigas e soluções impulsivas.
Ok, agora um documentário
Pretty Baby: Brooke Shields Porque eu amo um documentário sobre uma personalidade famosa (e eu acho que você já deve ter reparado nisso). Conta a história de vida da Brooke Shields e os absurdos que essa mulher já viveu em Hollywood. Mais um na Star+.
Às vezes uma notícia importante, às vezes algo inspirador, às vezes uma besteira qualquer, de toda maneira a gente acha que esses links valem a pena.
os produtos de cabelo brasileiro tão bombando no tiktok gringo;
uma mini querida que sabe editar vídeo melhor que muita gente (inclusive eu);
a história da heloisa perisse no porchat, pra caso você ainda não tenha visto essa pérola;
Qual o seu "vale a pena ver o link"? Mande aqui e quem sabe ele aparece na próxima news!
top tvz
Achei que hoje a news da quinzena merecia um clássico como trilha sonora:
Por hoje foi isso, pessu! Uma semana cheia de séries, stories e chamego pra todas! 🤎✨👋
Bjs,
Vic