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Apesar de estar cronicamente online na ntr, eu quase não apareço no meu perfil pessoal. Minhas fotos do feed são momentos cuidadosamente curados para que eu pareça linda, feliz e engraçadinha. Nos stories, talvez eu apareça numa viagem ou postando algum vídeo da minha sobrinha quando ela está particularmente fofa.
Acho que já comentei algumas vezes com vocês que, apesar de ser bem legal, eu também consigo ser chata na mesma proporção - e, em relação às redes sociais, eu consigo ser um porre.
Longe de mim achar que sou a pessoa mais original das redes ou que sou a última bolacha do pacote da autenticidade - vide o que falei lá em cima sobre as minhas próprias redes - mas uma coisa que me pega muito é como as pessoas não se importam em reproduzir discursos genéricos o tempo todo, e como essa cartilha das redes sociais tem impactado fora das telas.
Novamente, pessoal, aqui nesta newsletter estou mostrando pra vocês a paula chata, pois ela existe e também quer sair pra brincar.
Sempre tenho um certo receio de entrar nas redes sociais em datas comemorativas e ver as 576 declarações iguais que as pessoas escrevem pro seu amor, mãe, pai ou família - que são tão originais que poderiam ser escritas pelo chatgpt com um único prompt.
Eu sei que nem tudo precisa ser um supertexto com sacadas geniais, mas eu tô falando de depositar um pouquinho de personalidade, escrever de uma maneira que alguém olhe e fale: “tem um tiquinho da fulana aí”. Sim, eu também sei que essa não é uma preocupação da maioria das pessoas - às vezes, as pessoas querem só falar o básico e estão bem com isso. Ninguém além da paula chata tá se importando.
Mas me causa uma agonia profunda quando vejo os impactos disso fora das redes. Uma amiga me contou sobre uma conversa no grupo de amigos do namorado dela: eles falavam sobre como um certo fulano, que viajou com a namorada de anos, tinha “perdido” a viagem porque não aproveitou para pedi-la em casamento - uma vez que a cartilha das redes determina que viagem internacional é o único momento especial o suficiente pra tal coisa.
Assim como nos casamentos, que parecem ter seu sentido esvaziado e os valores totalmente invertidos. As fotos do momento se tornaram mais importantes que o momento em si. Se o seu casamento não tiver mais de um dia de festa, será que ele vale a pena mesmo? Se você casar na sua própria cidade, será que faz sentido fazer um casamento at all?
E, por favor, não me entendam mal: não tô querendo criticar quem noiva em viagem e nem quem casa fora, mas sim o espírito geral dos tempos.
Também não estou dizendo que sou imune a essa cartilha - ninguém que está nas redes sociais é, mesmo que tente parecer - mas eu acho muito importante a gente pensar sobre o que nos motiva a fazer determinadas coisas. O que realmente faz sentido pra gente? O que é, de fato, genuíno pra você?
Sempre que a gente tá falando sobre criação de conteúdo em algum lugar, ou quando alguém me pede uma dica sobre o tema, eu falo a mesma coisa: se tudo que você escreve ou fala poderia ser dito ou escrito exatamente da mesma forma por outra pessoa, não tem por que você perder seu tempo falando, nem por que os outros perderem o tempo deles te ouvindo.
Claro que aqui eu tô falando de criação de conteúdo, e talvez seja um pouco extremo se aplicado 100% à vida pessoal - mas ainda acho que deveríamos tentar aplicar mais vezes.
Enfim, hoje a paula chata só queria te lembrar que a coisa mais legal que você pode fazer é ser você, se vestir da maneira que você quer, falar da maneira que você fala, amar as coisas que você ama. E que, às vezes, é um processinho construir tudo isso, mas sempre vale a pena.
Identidades em Jogo: tem uns meses que vi esse filme na netflix e acabei esquecendo de indicar aqui! É uma mistura de suspense com comédia com ficção científica - e eu achei bem divertidinho pra ver num find sem compromisso e até pra ver entre amigos.
Uma receita deliciosa pro find: na última sexta testei essa receita de “pasta alla zozzona” que é uma mistura deliciosa de carbonara com amatriciana! É super saborosa e perfeita pra esses dias mais frios, já que é mais pesadinha também, super aprovada, façam!!!
Na newsletter passada a vic falou sobre a sua listinha de coisas que queria assistir e eu só queria dizer que daquela lista eu vi “seus amigos e vizinhos”, bem legalzinha, boa pra passar o tempo, recomendo. E também vi “the better sister” que eu não sei se suuuuper recomendo, a série me incomodou um pouco e eu não sei dizer por que, mas sei lá, talvez seja uma boa pra um fim de semana chuvoso.
BoBags: e mais uma vez com a gente, não poderia deixar de indicar a BoBags aqui também, clica no site, descubra suas peças favoritas e não esqueça do nosso cupom NAOTENHOROUPA pra ganhar 15% off em peças selecionadas!
Tocou na casa da minha amiga ontem e eu lembrei que essa é uma das músicas mais gostosinhas que existem e por isso resolvi trazer pra cá:
Espero que todo o meu blablabla lá de cima tenha feito um pouquinho de sentido e eu não tenha parecido só uma pessoa muito chata (vc pode comentar nessa newsletter ou responder esse email pra que eu fique sabendo!).
Beijocas da sua bff virtual,
Paula
Não falou nada além da verdade! Tipo ultimamente tudo tem sido um estereótipo pra engajar de alguma forma. Tudo nas redes sociais tem sido pra conseguir likes, não parecer autentica
Concordo demais, já não entro em nenhuma rede nas datas comemorativas por ser tudo tão batido… e os eventos sociais viraram espetáculos, com roteiro que se repete em toda festa que vou. Realmente falta um toque pessoal